Sintra: Polícias de Intervenção Rápida sem carrinhas obrigados a improvisar
A última carrinha disponível para servir as cinco Equipas de Intervenção Rápida (EIR) da Divisão da PSP de Sintra avariou-se anteontem à tarde. Dias antes, a outra viatura apta também tinha ‘encostado’. Os agentes da EIR escalados para trabalhar viram-se assim obrigados a ir de comboio de Queluz para Massamá, onde os aguardava uma missão de patrulha feita a pé.
As cinco EIR da PSP de Sintra têm 35 agentes que, além da patrulha, repõem a ordem pública em desordens. Recorde-se que a Divisão policial de Sintra tem oito esquadras, e serve uma área com cerca de 400 mil habitantes. Trabalhando por turnos, os elementos das EIR dispunham apenas de duas carrinhas devidamente equipadas para o tipo de serviço de que estão incumbidos.
No domingo, um dos dois veículos de transporte dos agentes avariou. Dois dias depois, aconteceu o mesmo à viatura que restava. "Se até aí já aconteciam situações de agentes das EIR que tinham de ir para os locais de patrulha a pé, e trabalhar também apeados, depois disso os agentes das EIR de Sintra viram-se obrigados a fazer isso", disse ao CM fonte policial.
Anteontem, a ausência de transportes levou mesmo um grupo de elementos de uma das EIR a deslocar-se, de Queluz para Massamá, de comboio. José Mendes, presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) de Lisboa, denunciou esta situação como "uma das mais graves relativas a falta de viaturas do comando da PSP de Lisboa". "Temos relatado esta situação ao Comando, à Direcção Nacional e ao Governo, mas não há resolução", concluiu José Mendes.
Miguel Curado
in Correio da Manha
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