To: Assembleia da República Somos um grupo de utilizadores diários da rota Évora – Lisboa – Évora, fornecido pela CP, no seu serviço Intercidades.
Ultimamente têm surgido na comunicação social algumas notícias acerca do encerramento desta linha. Tal facto produz em nós uma enorme consternação, pois, este é o meio de transporte de eleição entre a nossa residência e o nosso local de trabalho permanente, em Lisboa.
Entre os regulares utilizadores deste serviço, encontram-se pessoas de Évora, Casa Branca, Vendas Novas e Pinhal Novo.
O facto de termos optado por esta alternativa prende-se, essencialmente, com a convicção de que a residência de cada um de nós reúne ainda um conjunto de condições que a tornam um local com privilegiada qualidade de vida, ainda que, isso nos obrigue a efectuar esta deslocação diária para o nosso local de trabalho.
O tempo que despendemos diariamente nas deslocações é considerável, o que obriga muitos de nós a levantar muito cedo. Porém, esse é um sacrifício que fazemos com agrado, motivado pela alegria que todos sentimos ao pensar que depois de um dia de trabalho voltaremos a casa. Diz-se que durante o tempo de encerramento da linha, será disponibilizado um transporte alternativo, o autocarro. Ressalve-se que o autocarro não é por nós considerado uma alternativa. O comboio é, em tudo, um meio de transporte de muito melhor qualidade, dado que beneficia de incomparáveis condições de conforto e comodidade:
• Mais rápido;
• Não é susceptível de sofrer atrasos, em função do trânsito;
• Possui condições indispensáveis à realização de trabalho enquanto se viaja, dado que disponibiliza mesas;
• Tem WC;
• Goza de espaço amplo e que permite deslocações dentro do próprio comboio, favorecendo uma óptima dinâmica de convívio;
• Entre muitos outros incomparáveis benefícios.
De maior impacto se torna esta medida de encerramento da ligação, se tivermos em mente que em causa está a ligação entre a capital do nosso país e uma capital de distrito (e património mundial). Ou seja, ainda que muitas vezes os factores económicos acabem por ter papel preponderante, nesta situação não se pode simplesmente ignorar os princípios de carácter social e de serviço público, pelos quais a CP e a Refer se regem. Mais do que a suspensão de uma ligação ferroviária, está também em causa a suspensão de uma forma de contacto directo entre a capital de um país e a capital de um distrito do interior, tantas vezes negligenciado.
O encerramento desta ligação é uma medida que, na nossa óptica de utilizadores diários, afecta um número considerável de passageiros, pois, a afluência é bastante razoável. De tal forma que, por vezes, temos de recorrer aos lugares do bar, devido ao facto de todos os restantes lugares estarem ocupados.
Reconhecemos a preocupação da CP e da Refer na melhoria dos seus serviços e, constatando igualmente a necessidade de modernização e actualização da linha existente, acreditamos também que será possível encontrar forma de proceder a estas modificações, sem que para tal seja necessário recorrer à suspensão da linha. É sabido que noutras localizações do país, onde foi necessário fazer obras de requalificação, não se suprimiu a circulação dos comboios, tendo-se realizado as obras durante a noite ou em outros horários apropriados. Consideramo-nos merecedores da mesma consideração e tratamento.
Conscientes de que os nossos argumentos e preocupações são válidos, apelamos à intervenção das entidades competentes, no sentido de moverem os esforços necessários à salvaguarda dos interesses dos utentes.
Posto isto, serve esta petição para reivindicar o não encerramento da linha ferroviária, e, por conseguinte, a manutenção da circulação do comboio Intercidades que faz a ligação Évora-Lisboa-Évora.
Ultimamente têm surgido na comunicação social algumas notícias acerca do encerramento desta linha. Tal facto produz em nós uma enorme consternação, pois, este é o meio de transporte de eleição entre a nossa residência e o nosso local de trabalho permanente, em Lisboa.
Entre os regulares utilizadores deste serviço, encontram-se pessoas de Évora, Casa Branca, Vendas Novas e Pinhal Novo.
O facto de termos optado por esta alternativa prende-se, essencialmente, com a convicção de que a residência de cada um de nós reúne ainda um conjunto de condições que a tornam um local com privilegiada qualidade de vida, ainda que, isso nos obrigue a efectuar esta deslocação diária para o nosso local de trabalho.
O tempo que despendemos diariamente nas deslocações é considerável, o que obriga muitos de nós a levantar muito cedo. Porém, esse é um sacrifício que fazemos com agrado, motivado pela alegria que todos sentimos ao pensar que depois de um dia de trabalho voltaremos a casa. Diz-se que durante o tempo de encerramento da linha, será disponibilizado um transporte alternativo, o autocarro. Ressalve-se que o autocarro não é por nós considerado uma alternativa. O comboio é, em tudo, um meio de transporte de muito melhor qualidade, dado que beneficia de incomparáveis condições de conforto e comodidade:
• Mais rápido;
• Não é susceptível de sofrer atrasos, em função do trânsito;
• Possui condições indispensáveis à realização de trabalho enquanto se viaja, dado que disponibiliza mesas;
• Tem WC;
• Goza de espaço amplo e que permite deslocações dentro do próprio comboio, favorecendo uma óptima dinâmica de convívio;
• Entre muitos outros incomparáveis benefícios.
De maior impacto se torna esta medida de encerramento da ligação, se tivermos em mente que em causa está a ligação entre a capital do nosso país e uma capital de distrito (e património mundial). Ou seja, ainda que muitas vezes os factores económicos acabem por ter papel preponderante, nesta situação não se pode simplesmente ignorar os princípios de carácter social e de serviço público, pelos quais a CP e a Refer se regem. Mais do que a suspensão de uma ligação ferroviária, está também em causa a suspensão de uma forma de contacto directo entre a capital de um país e a capital de um distrito do interior, tantas vezes negligenciado.
O encerramento desta ligação é uma medida que, na nossa óptica de utilizadores diários, afecta um número considerável de passageiros, pois, a afluência é bastante razoável. De tal forma que, por vezes, temos de recorrer aos lugares do bar, devido ao facto de todos os restantes lugares estarem ocupados.
Reconhecemos a preocupação da CP e da Refer na melhoria dos seus serviços e, constatando igualmente a necessidade de modernização e actualização da linha existente, acreditamos também que será possível encontrar forma de proceder a estas modificações, sem que para tal seja necessário recorrer à suspensão da linha. É sabido que noutras localizações do país, onde foi necessário fazer obras de requalificação, não se suprimiu a circulação dos comboios, tendo-se realizado as obras durante a noite ou em outros horários apropriados. Consideramo-nos merecedores da mesma consideração e tratamento.
Conscientes de que os nossos argumentos e preocupações são válidos, apelamos à intervenção das entidades competentes, no sentido de moverem os esforços necessários à salvaguarda dos interesses dos utentes.
Posto isto, serve esta petição para reivindicar o não encerramento da linha ferroviária, e, por conseguinte, a manutenção da circulação do comboio Intercidades que faz a ligação Évora-Lisboa-Évora.
veja a petição
Nota: Nao posso deixar de ser signatario desta petiçao, porque conheço e viajo regularmente com estas pessoas e sei a importancia do serviço ferroviario para a vida delas, bem como a estima e dedicaçao que têm pelos comboios.
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