domingo, 28 de março de 2010

Os nossos comboios - Maquina 2604





























































Entroncamento - Museu Nacional Ferroviário - FMNFSimulator

Um dos pontos de interesse da passagem Museu Nacional Ferroviário no
Entroncamento é ocupar o lugar de maquinista e partir à descoberta das
Linhas e ramais virtuais de Portugal no FMNFSimulator.
 
 
Para ver:
 

 CPVirtual - A propósito do FMNFSimulator, fica o ponto de partida para
descobrir mais um pouco da equipa que desenvolve, no contexto do MTS,
máquinas e linhas dos Caminhos-de-ferro virtuais Portugueses.
Site da CPVirtual - http://bit.ly/a4ks4k


A 12 à hora - Foi o título de uma reportagem que andou pelo éter da
rádio na Anténa da TSF, com o vouguinha ( http://bit.ly/9NqfsH ),
sobre a Linha do Vouga. Comboios, linhas e mais do que paisagem.
A reportagem - http://bit.ly/d9vTJV


Rui Ribeiro

quinta-feira, 25 de março de 2010

Sindicato dos Revisores SFRCI Convoca greve para dia 12 Abril 2010

Informamos que em consequencia do anuncio em 18/03/2010 pela CP Comboios de Portugal de Actualizaçao 0% na Tabela salarial e todas as clausulas de expressao pecuniaria, bem como indisponibilidade para negociar a revisao do Acordo Empresa e Regulamento de Carreiras em virtude de alegadamente nao dispor de verbas. 
O Sindicato Ferroviario da Revisao Comercial Itinerante convocou uma greve geral de 24 horas no proximo dia 12 de Abril. Estao abrangidos por esta todos os funcionarios das carreiras comerciais ORVs e OVCs.
Esta luta encetada pelo SFRCI é fundamentada na discriminaçao que sao alvo os funcionarios da CP em comparaçao com outras empresas de capitais publicos, Como na EDP e PT em que foram aprovados aumentos até superiores á inflaçao prevista. Mais se reveste de especial injustiça este Congelamento de salarios aos Ferroviarios em virtude de nao sendo funcionarios publicos nao beneficiarem de quaisquer regalias como ADSE (despesas medicas comparticipadas a 100%), reformas a 100% e outras, que os trabalhadores do estado têm.

terça-feira, 23 de março de 2010

Historia de uma Greve - Evoluçao ao longo do dia


Os trabalhadores da CP, CP Carga, Refer e EMEF iniciam à meia-noite uma greve de 24 horas contra o congelamento dos salários que, segundo o sindicato, terá um "impacto significativo na circulação" dos comboios.

"Pensamos que vai ser uma greve com um impacto significativo na circulação", disse à Agência Lusa José Manuel Oliveira, coordenador do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF), que convocou a paralisação.
O coordenador do SNTSF explicou que a greve, que começa às 00.00 horas de terça feira, terá uma duração de 24 horas e vai "abranger todos os trabalhadores das empresas" CP - Comboios de Portugal, CP Carga, Refer - Rede Ferroviária Nacional e EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, "de norte a sul do país".
"Pelo que temos falado nas empresas, estamos confiantes de que vai haver uma boa adesão", disse José Manuel Oliveira.
O congelamento dos salários nas empresas do sector empresarial do Estado, recomendado pelo Governo, está na origem desta paralisação que, segundo o SNTSF, pode abranger um universo de 10 mil trabalhadores.
O sindicato critica o facto de alguns funcionários destas empresas terem recebido aumentos.
No caso da CP, "alguns trabalhadores" foram aumentados em 2,9 por cento, "com seis meses de retroactivos" e na Refer um quadro da empresa recebeu um prémio que, de acordo com a banda salarial existente, pode situar-se entre os 6.000 euros e 9.900 euros.
"Não podemos deixar de protestar perante estas generosidades, quando se impõem sacrificios a todos os outros trabalhadores", salienta o SNTSF.




Comboios/Greve: Muito poucas composições em circulação, admite CP

Lisboa, 23 mar (Lusa) - A greve no setor ferroviário está a afetar hoje de manhã a circulação de comboios, havendo "muito poucos" a circular, admitiu à Lusa o porta-voz da CP. 
 "Há muito poucos comboios a circular em todo o país", admitiu Bruno Martins.
O porta-voz garantiu os "serviços mínimos nas linhas urbanas de Lisboa e do Porto até às 09:00, a que corresponde 25 por cento da oferta".




Comboios/Greve: CP admite "dificuldades um pouco por todo o país

Lisboa, 23 mar (Lusa) - A circulação de comboios está a efectuar-se hoje "com dificuldades um pouco por todo o país" devido à greve de 24 horas do setor ferroviário, iniciada à meia noite, admitiu à Lusa o porta-voz da CP.

Bruno Martins destacou em particular a circulação de "comboios urbanos de Lisboa e do Porto, onde estão a ser garantidos os serviços mínimos até às 09:00".
Os serviços mínimos correspondem a "cerca de 25 por cento da oferta de comboios", frisou.


Circulação de comboios "fortemente perturbada" com adesão de 80% em alguns locais, diz sindicato

A greve dos trabalhadores ferroviários está a registar uma adesão na ordem dos 80 a 90 %, segundo as primeiras estimativas, com a circulação a ser "fortemente perturbada", declarou hoje, terça-feira, o coordenador do sindicato do sector.

"Neste momento, verifica-se uma boa adesão à greve, com valores de 80 a 90 por cento em alguns locais e com a circulação a ser fortemente perturbada", disse à Lusa o coordenador do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF), José Manuel de Oliveira, sublinhando que Lisboa e Porto estão a funcionar com recurso aos "serviços mínimos".
A este respeito, o coordenador do SNTST relatou que no Centro de Comando Operacional, localizado junto à Estação de Santa Apolónia, em Lisboa, os trabalhadores que estavam a assegurar os serviços mínimos foram "expulsos" e "substituídos por quadros superiores da empresa".
"O objectivo deles [administração da empresa] é fazer circular os comboios a qualquer custo", frisou.
De acordo com José Manuel de Oliveira, o sindicato estima que as estações do Cais de Sodré e do Rossio, ambas em Lisboa, tenham registado uma adesão à greve de cerca de 60 por cento.
"No Entroncamento, a adesão é de quase 100 por cento. O mesmo acontece noutros pontos do país", declarou.
Os trabalhadores da CP, CP Carga, Refer e Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF) iniciaram hoje uma greve de 24 horas contra o congelamento dos salários, situação que poderá abranger um universo de cerca de 10 mil trabalhadores.
A paralisação irá terminar à meia noite


Comboios/Greve: Circulação caminha para a normalidade - CP

Lisboa, 23 mar (Lusa) - A circulação de comboios está a "caminhar para a normalidade", com o restabelecimento das ligações Intercidades e Alfa Pendulares e com os principais eixos ferroviários a funcionar com "muita frequência", assegurou hoje o porta-voz da CP.

Desde a meia noite que os trabalhadores da CP, CP Carga, Rede Ferroviária Nacional (Refer) e Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF) iniciaram uma greve de 24 horas contra o congelamento dos salários, uma situação que deverá abranger um universo de cerca de 10 mil funcionários, segundo o sindicato do setor.
"O panorama da circulação ferroviária do país alterou-se favoravelmente em relação ao início da manhã, já que é possível circular nos principais eixos, com muita maior frequência, sobretudo nos meios urbanos", disse à Lusa o porta-voz da CP, Bruno Martins, referindo-se às linhas de Cascais, Sintra e do norte de Portugal.


Circularam só 25% dos comboios devido à greve

Ao início da manhã de hoje, terça-feira, apenas circularam 25% dos comboios, mas a situação está já estabilizada, disse ao JN o porta-voz da CP.

A circulação ferroviária sofreu, ao início da manhã de hoje, terça-feira, “vários constrangimentos, em todo o país e em todos os serviços”, com a CP a garantir apenas “25% da circulação”, o que corresponde aos serviços mínimos.
Isso mesmo, explicou ao JN o porta-voz da CP, Bruno Martins, adiantando que após o período do “início da hora de ponta da manhã” a situação evoluiu favoravelmente, estando neste momento já a estabilizar”.
Os serviços de longo de curso também não se realizaram, logo ao início da manhã, por "não estarem asseguradas as condições de segurança nos postos de comando de tráfego". Esta situação foi também já reposta e está já assegurada a ligação entre todas as cidades do país, concluiu o porta-voz da CP.

Sindicato pondera queixa-crime contra REFER por alegada violação da lei


O sindicato dos trabalhadores ferroviários pediu a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho e pondera avançar com uma queixa-crime contra a REFER por alegada violação à lei durante a greve de hoje, terça-feira.
José Manuel de Oliveira, coordenador do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF), avançou à Lusa que foi pedida a intervenção da Autoridade das Condições de Trabalho no Centro de Comando Operacional de Braço de Prata, junto a Santa Apolónia, em Lisboa, onde - acusa - a REFER substituiu trabalhadores que estavam a cumprir os serviços mínimos.

O JN contactou a REFER que pediu o envio das perguntas por email, o que inviabilizou, até ao momento, a obtenção de uma explicação.
De acordo com o sindicalista, "os trabalhadores, que estavam a assegurar os serviços mínimos previstos no acórdão do colégio arbitral que decide sobre a matéria, foram expulsos para serem substituídos por quadros superiores da empresa".
O dirigente sindical acrescentou que quem está a operar as linhas da REFER "não são trabalhadores daquele local de trabalho, o que viola a lei" e significa que "foram abandonadas as mínimas normas de segurança", pois "o comando e controlo de circulação na região de Lisboa, e no centro do país, está a ser feito por trabalhadores que não estão habilitados a fazer aquelas funções diariamente".
Neste incidente, segundo José Manuel de Oliveira, estiveram envolvidos entre 15 e 20 trabalhadores, que, entre as 05:00 e as 9:00, asseguravam como serviços mínimos a circulação de um comboio em cada quatro.
O sindicalista sustentou que, "entre as 5:00 e as 9:00, havia todas as condições para que a CP e a Fertagus fizessem o que estava previsto em termos do tal acórdão do colégio arbitral".
José Manuel de Oliveira criticou a Fertagus, afirmando que "a partir das 5:00, só não pôs comboios porque não quis".
Cristina Dourado, administradora delegada da Fertagus, afirmou à Lusa que a total inoperância da linha ferroviária ao início da manhã impediu os comboios da empresa de circularem, explicando que "quem gere a circulação é a REFER" e, sem esta entidade assumir essa responsabilidade, os comboios não podem circular.
O sindicalista mantém que a greve dos trabalhadores ferroviários está a registar uma adesão na ordem dos 80 a 90 por cento, com a circulação ferroviária "fortemente perturbada", mas reconheceu que "na linha do norte há um aumento da circulação, que decorre deste incidente".
Os trabalhadores da CP, CP Carga, REFER e EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário iniciaram à meia noite uma greve de 24 horas contra o congelamento dos salários.
O congelamento dos salários nas empresas do sector empresarial do Estado, recomendado pelo Governo, está na origem da paralisação que, segundo o Sindicato Nacional do Sector Ferroviário, pode abranger um universo de 10 mil trabalhadores.

Greve dos comboios causou transtornos e atrasos a milhares de pessoas

A greve da CP causou transtornos a milhares de utentes dos comboios, um pouco por todo o país. O JN acompanhou o início da manhã, atrasado e apinhado, particularmente nos grandes centros urbanos
Na Linha de Sintra, havia mais gente que o habitual na estação de Barcarena-Massamá. A reportagem do JN no local constatou grande confusão entre as 7 e as 10 da manhã, altura a que a situação começou a normalizar-se.

No período de maior necessidade, na hora de ponta, havia menos comboios, todos muito cheios e muita gente nas estações. Muitas pessoas ficaram apeadas, pois não conseguiam, sequer, entrar nas carruagens.
Em Guimarães, a greve da CP também se fez sentir já que várias ligações ferroviárias para a estação de S. Bento, Porto, foram canceladas e os passageiros foram encaminhadas para autocarros que os transportaram posteriormente por via rodoviária até à Invicta.
Às primeiras horas da manhã, e segundo constatou a reportagem do JN, várias dezenas de pessoas fizeram essa viagem por estrada fazendo paragens nas estações de Santo Tirso, Lousada e Trofa, entre outras.
“Já sabia que hoje havia greve e por isso vim mais cedo”, relatou Elisabete Alves, uma utente diária dos suburbanos que por norma sai de Guimarães às 9.54 horas mas que hoje teve de estar na estação mais de uma hora antes do horário habitual. “Causou-me algum transtorno mas preferi vir mais cedo para não correr o risco de chegar tarde ao emprego. Mesmo assim não sei se vai dar para chegar”, concluiu, antes de seguir viagem de autocarro até S. Bento.
Na Trofa, houve quem esperasse mais de meia hora por um comboio, dado que, ao início da manhã, alguns serviços ficaram por cumprir. A greve dos trabalhadores da CP deixou a estação mais preenchida do que o habitual, mas não houve registos de confusões – aparentemente, as notícias da paralisação terão preparado os passageiros para uma espera mais longa do que a normal.
Pouco passava das 8 horas, quando uma composição do serviço regional da CP levou vários utentes até ao Porto – segundo alguns ouvidos pelo JN, a composição, que normalmente faz o trajecto Valença-Porto, estava a efectuar, também, o transporte de passageiros com título válido apenas para os comboios urbanos.

Aparentemente, a partir dessa hora, a circulação de comboios e respectivo escoamento de utentes terá estabilizado, sendo que, entre as 8.32 e as 8.45 horas, duas composições partiram em direcção ao Porto.
Em Braga, o início da manhã também foi complicado, devido à supressão de alguns serviços de transporte urbano. Aos passageiros afectados pela paralisação, a CP disponibilizou autocarros que asseguraram o transporte alternativo. O Alfa Pendular das 6 da manhã também não se realizou e, ao longo do dia, os serviços urbanos também foram sendo afectados.



in
Jornal Noticias

Greve nos comboios a partir da meia-noite

Paragem prolongar-se-á por um período de 24 horas

Os Comboios de Portugal (CP), CP Carga, Rede Ferroviária Nacional (Refer) e a Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF) iniciam uma greve esta segunda-feira à meia-noite. O sindicato do sector ferroviário afirma que se verificará ‘um impacto significativo na circulação’ dos comboios.

A greve, que se prolongará por 24 horas, é motivada pela medida do Governo, que visa o congelamento dos salários nas empresas do sector empresarial do Estado, de acordo com a agência Lusa.
O sindicato critica ainda o facto de alguns funcionários destas empresas terem recebidos aumentos, uma vez que, no caso da CP, ‘alguns trabalhadores’ foram aumentados em 2,9 por cento, ‘com seis meses de retroactivos’ e na Refer um quadro da empresa recebeu um prémio que, de acordo com a banda salarial existente, pode situar-se entre os 6 000 euros e os 9 900 euros.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Encaixe de 1,2 mil milhões já este ano com privatizações

O Governo prevê fazer entrar nos cofres do Estado 1,2 mil milhões de euros já em 2010, resultantes das privatizações previstas no Programa de Estabilidade e Crescimento.

Com receitas previstas de seis mil milhões de euros, tal como já havia sido anunciado pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, o PEC aponta para um encaixe orçamental de 1,2 mil milhões de euros em 2010, o equivalente a 0,73 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
Para 2012 o Governo estima um encaixe equivalente a 0,89 por cento do PIB, ou 1,58 mil milhões de euros, uma receita que deverá depois baixar para 1,35 mil milhões de euros, ou 0,73 por cento do PIB, em 2013, último ano do actual PEC.
"Prevê-se, assim, a abertura a capital privado de novas empresas que, sem prejuízo de operações de reestruturação prévias, se considera poderem ser objecto de privatização", refere o texto do PEC.
O Governo acrescenta, no documento, que as vendas das participações do Estado contribuem também "para promoção de uma maior eficiência e produtividade nos sectores em causa, e para a essencial redução da dívida pública".
Estado sai da InapaA e vende parte das posições na EDP, GALP e REN
O Estado vai vender os 32,7 por cento que detém no grupo Inapa, de venda e distribuição de papel, refere o PEC, que prevê também a saída das empresas de tecnologia de defesa Edisoft, EID e Empordef TI.
O Governo vai vender parte da participação do Estado no sector energético, onde ainda detém oito por cento da Galp Energia, 25,73 por cento da EDP e é dono de 51,08 por cento da REN - Redes Energéticas Nacionais.
Quanto à REN, o Governo promete no PEC que "o Estado manterá uma posição accionista que permita salvaguardar o interesse público".
O PEC vem também abrir a porta à "reorganização e (re)privatização de parte do universo segurador do Grupo Caixa Geral de Depósitos".
O documento confirma ainda a intenção - já anunciada - de vender a totalidade do Banco Português de Negócios (BPN), nacionalizado em 2008, bem como activos estatais fora do país, como as participações na Hidroeléctrica de Cahora Bassa (Moçambique) e na Sociedade Mineira do Lucapa em Angola, indirectamente detida através da Sociedade Portuguesa de Empreendimentos.
Na área dos transportes, o plano do Governo é vender parte da CP-Carga, na "sequência da progressiva liberalização do sector", para além de reestruturar as concessões de "exploração das actividades de transporte de passageiros suburbano, de longo curso, bem como de fabrico e manutenção de material circulante".
O PEC, que volta a insistir na privatização da ANA - Aeroportos de Portugal como condição de construção do novo aeroporto de Lisboa, prevê também a entrada de um parceiro estratégico na TAP.
"A entrada de capitais privados em empresas onde o Estado actualmente é accionista único, constitui um elemento potenciador de ganhos de eficiência", lê-se no documento.
A abertura aos capitais privados está também prevista para os Estaleiros Navais de Viana do Castelo e para os CTT - Correios de Portugal.
"Por essa via, o próprio Estado também lucrará, pois passará a partilhar riscos e a colher benefícios de uma gestão market oriented", acrescenta o PEC.

in
Jornal Noticias
 
 
Money for the boys
 
Foi "o" momento da campanha eleitoral. Já se tinha percebido que Manuela Ferreira Leite não tinha fôlego para impedir a vitória de José Sócrates. Também era evidente que os socialistas não conseguiriam repetir a maioria absoluta.

Faltava apenas saber até onde iria o Bloco de Esquerda na conquista de eleitores à franja esquerda do PS. As sondagens eram generosas para Francisco Louçã, com resultados sempre acima dos 10% e a garantia de liderar o terceiro maior partido. Era este o quadro na noite do frente-a-frente entre os dois líderes mais eficazes no discurso televisivo. O debate entre Sócrates e Louçã prometia ser "o" momento da campanha eleitoral. E foi. Com prejuízo para o bloquista. Porque Sócrates exibiu a parte do programa do BE que propunha o fim das deduções fiscais, ou seja, um aumento de impostos. Ficou claro que o BE não queria apenas aplicar impostos ao grande capital, ou acabar com os off-shores. A esquerda radical iria atrás do dinheiro de todos os portugueses. Um anátema que resultou. Louçã ficou aturdido, o que é raro, e o BE acabou com menos de 10% e ultrapassado pelo CDS-PP. Sócrates ficou com os louros e ganhou fôlego. Mas pelos vistos também ficou desmemoriado. E por estes dias anunciou a redução das deduções fiscais, ou seja, um aumento de impostos. Vai atrás do dinheiro de todos os portugueses. Com a agravante de deixar sossegados o grande capital (a tributação das mais-valias mobiliárias é para fazer, mas agora não dá jeito…) e os off-shores.
2. Quando ouvi dizer que o nosso ministro das Finanças recusava a distribuição de "money for the boys", pensei que Teixeira dos Santos se tinha transformado num populista de esquerda ou de direita. Pura ilusão. Afinal o alvo era a arraia-miúda das juntas de freguesia. Os governadores civis, os dirigentes das administrações regionais de saúde e das direcções regionais de educação, dos centros distritais de segurança social, os administradores, directores e assessores de empresas públicas como a CP, a REN, e um grande etc, ou seja, os "big boys", podem respirar de alívio. Continuará a haver "money" que chegue para distribuir.
3. Mas é preciso reduzir o défice. O Estado não pode continuar a gastar à tripa- forra. Sendo que é preciso definir um critério. Normalmente invoca-se o interesse nacional. E foi assim que ficámos a saber que, se é preciso cortar no TGV, abandona-se a linha para o Porto e a que daqui seguiria para Vigo. Fica apenas a que unirá Lisboa a Madrid. Tem outro salero, convenhamos. O novo Aeroporto Internacional de Lisboa, outra porta para nos ligar à Europa e ao Mundo, também está na vanguarda do interesse nacional. Ao aeroporto e ao TGV junta-se a nova ponte sobre o Tejo. De facto, ninguém pode acusar este Governo de agir sem critério. O interesse nacional existe e é sinónimo de Lisboa. O resto é paisagem.

RAFAEL BARBOSA

in
Jornal Noticias


Complementos fixos de reforma acabam

Empresas públicas têm até final de Maio para rever os planos que complementam pensões de aposentação
O Governo não vai só privatizar 17 empresas e concessionar parte das linhas da CP para abater à dívida pública, que ascende a 86% da riqueza criada num ano, no país.

Ontem, a versão final do PEC revelou mudanças aos complementos de reforma dos trabalhadores de empresas públicas, que deixarão de ser fixos e passarão a depender da evolução dos mercados. Tudo ficará definido até Maio.
Hoje, a maioria de empresas públicas tem um sistema de reforma e um plano de saúde próprios, disse, ao JN, Maria do Carmo Tavares, da CGTP. Na larga parte dos casos, quando se aposentam, os trabalhadores recebem da empresa uma quantia a título de complemento da pensão principal. Pode ser uma percentagem fixa ou, por exemplo, a diferença entre o último salário e o valor da reforma.
É com a atribuição de um montante fixo que o Governo quer acabar, segundo Maria do Carmo Tavares (não foi possível obter esclarecimentos do Executivo em tempo útil). Cada empresa criará um fundo para integrar as pessoas a contratar, seguindo o conceito de "contribuição definida", assim traduzido por Maria do Carmo Tavares: "as pessoas descontam parte do salário mas depois, na reforma, só vão receber a rentabilidade que tiver obtido" e não um valor fixo. No caso dos actuais trabalhadores, os planos de reforma serão adaptados, "mediante negociação", lê-se no PEC.


Avalancha de privatizações

Parte das empresas envolvidas nas mudanças aos planos de reforma será vendida, nos próximos quatro anos. Das 17 firmas a privatizar, sete deixarão de ter qualquer participação pública, como o BPN, cuja venda o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, quer aprovar "muito em breve".
Entre este ano e 2013, o Governo espera receber seis mil milhões de euros (31,2% dos quais em 2011), para abater à dívida, mas o valor real do encaixe dependerá do preço que os compradores estiverem dispostos a pagar, ressalva Abel Fernandes, da Faculdade de Economia do Porto, para quem a venda das empresas é positiva ("o Estado deve concentrar-se nas funções de soberania"), mas não resolverá o problema de uma Administração Pública que "continua a gastar demais", disse.
Nuno de Sousa Pereira, da Escola de Gestão do Porto, disse que as privatizações, por princípio, são positivas e, no actual contexto, "inevitáveis". Dentro de um ano, acredita, a economia mundial terá melhorado, ajudando à valorização dos mercados e criando um ambiente mais propício a privatizações.


in
Jornal Noticias

Nos por cá - Novidades

UDD 0450 - Prestando serviço regional de caminhos-de-ferro entre

Lisboa e Caldas da Rainha na Linha do Oeste, é vulgar ver estas
automotoras a circular na Linha de Sintra.
UDD é a sigla de Unidade Dupla Diesel, estas automotoras sofreram
modificações de modernização em 1994, e foram construídas em 1965 pela
Sorefame ano em que entraram ao serviço como como a designação UDD
0400.
Alguns dos momentos da sua presença na Linha de Sintra:


http://www.webrails.tv/arquivoVideo/linhaSintra/UDD450.htm



Vapor no Douro 2010 - O comboio a Vapor





O comboio a Vapor vai

voltar à Linha do Douro entre 5 de Junho, todos os sábados até 9 de
Outubro. Uma viagem no tempo entre as estações da Régua e Tua.

O programa



















Modelismo Ferroviário - Sudexpress scale models lançou um concurso de

weathering nos vagões uacs. O primeiro prémio é uma Locomotiva 1400
sudexpress
a data limite é 25 de Abril 2010
Mais informações - http://www.bit.ly/9Mnmyx



Rui Ribeiro